ALMIR GUINETO
Almir de
Souza Serra (Rio de
Janeiro, 12 de
julho de 1946 — Rio de Janeiro, 5 de maio de 2017) foi um sambista e compositor brasileiro. Membro fundador do Fundo de
Quintal, foi um dos maiores representantes do samba de raiz, inovando no gênero ao introduzir o banjo adaptado com um braço de cavaquinho (o banjo-cavaquinho). Destacou-se também pelo modo
extremamente original de executar o instrumento, afinando-o à moda das últimas
cordas do violão e palhetando-as velozmente, fazendo-as tremular conforme o
suingue do repique de mão e do tantã. Entre seus principais sucessos,
destacam-se "Caxambu", "Conselho", "Jiboia", "Lama
nas Ruas", "Mel na Boca, "Insensato
Destino" e "Coisinha do Pai".
O Guineto de
seu nome artístico é uma derivação da palavra magnata, que evoluiu
para magneto e, então, Guineto.
Biografia
Infância
Nascido e
criado no Morro do Salgueiro, na cidade do Rio de
Janeiro, Almir Guineto teve contato direto com o samba desde a infância, já que havia vários músicos em sua família. Seu
pai, Iraci de Souza Serra (Seu Ioiô), era violonista, um dos fundadores do GRES Acadêmicos do Salgueiro em 1953 e membro da
ala de compositores da escola; e também integrava o grupo Fina Flor do Samba. Sua mãe, Nair de Souza (mais conhecida como "Dona Fia"), era
costureira e componente dedicada da ala das baianas e uma das principais
figuras da mesma agremiação que o marido - Acadêmicos do Salgueiro; seus irmãos: Francisco de Souza Serra (ou Chiquinho) foi um dos
fundadores dos Originais do Samba e Lourival de Souza Serra, mais conhecido como Louro, ou Mestre
Louro, foi o lendário mestre de bateria e que mais tempo esteve à frente da
"Furiosa", animada bateria da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro.
Início de carreira
Na década de
1970, Almir já era mestre de bateria e um dos diretores
da Salgueiro e fazia parte do grupo de compositores que frequentavam o Bloco Carnavalesco Cacique de
Ramos. Nessa época, ele inovou o samba ao introduzir
o banjo adaptado com um braço de cavaquinho (ideia revolucionária dele e do antigo companheiro do grupo
musical Originais do Samba, o comediante Mussum). O instrumento híbrido foi
afetivamente alcunhado de banjo-cavaquinho e adotado por vários grupos de samba
até os dias de hoje.
Em 1979,
Almir mudou-se para a cidade de São Paulo para se tornar o cavaquinhista dos Originais do Samba. Lá fez "Bebedeira
do Zé", sua primeira composição gravada pelo grupo, onde a voz do Sambista
aparece puxa o verso "Mas dá um tempo na cachaça, Zé/ Para prolongar o seu
viver" e a sambista Beth
Carvalho gravou algumas composições de Guineto, como
"Coisinha do Pai", "Pedi ao Céu"' e "Tem Nada
Não".
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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