Nina Rosa é cantora e representa a geração de novos talentos do samba, despontando
no cenário carioca, na rodas e palcos, por toda cidade, com altivez, voz
marcante, timbre diferenciado e interpretação forte. Em sua trajetória, já
dividiu rodas e palcos com Luiz Carlos da Vila, Tantinho da Mangueira, Toninho
Geraes, Dorina, Leci Brandão e Nei Lopes. Também é compositora, instrutora de
percussão e, no carnaval, arrasta foliões com sua voz pelas ruas da cidade.
Carrega, com toda sua força, a bandeira do samba, da negritude e das
mulheres.
Ao
longo da carreira, já fez shows em diversos locais no Rio de Janeiro: no Centro
Cultural João Nogueira (Imperador- Méier), no Samba do Bambuzal e Samba da
Cabeça Branca (Realengo), na casa de espetáculos Miranda Brasil (Lagoa), na
casa de shows Lapa 40º (Lapa), no Trem do Samba (Central-Oswaldo Cruz), no Rio
Scenarium (Lapa), no Trapiche Gamboa (Gamboa), no Bar Semente (Lapa), no GRBC
Bohemios de Irajá (Irajá), no Samba das Cabeleireiras (Caxias), em SESCs
(Tijuca, Madureira, Petrópolis, Vassouras), na UERJ (onde se formou em Letras):
centro, zona norte, baixada fluminense, zona oeste, zona sul,
zona portuária, subúrbio, a cantora
percorre os sambas de todo o RJ pra fazer ecoar sua voz.
Para além do RJ, em 2009, foi
convidada a fazer show em Uberlândia e foi homenageada por seu trabalho com a cultura
popular, na Câmara Municipal da cidade.
Premiada como cantora e compositora
no festival nacional de samba, São Paulo Exposamba, 2012 e 2013, se apresentou
no SESC Pompéia e em outras casas de samba de São Paulo.
Por representar a mulher negra e atuante
na cultura popular, foi homenageada e convidada a cantar na Câmara Municipal e
na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Finalista no concurso Novos Bambas do
Velho Samba, promovido pela famosa casa de samba de sua cidade, o Bar Carioca
da Gema, em 2014, hoje é uma das cantoras oficiais da casa.
Gravou
e trabalhou com diversos cantores que também se destacam no mundo do samba,
porque o samba sempre se renova: Marina Iris, Maytê Corrêa, Makley Mattos,
Tomaz Miranda, Marcelle Motta, Andréa Café, Lucio San‑llipo, dentre outros.
Cultiva a tradição carioca do
carnaval de rua e dos bailes, das marchas aos sambas de enredo, passando pelos
sambas-afro e de embalo, animando os foliões: cantou no Baile de Carnaval do
Copacabana Palace, em palcos de Prefeituras (Maricá e Angra dos Reis), nas
disputas das escolas de samba (Mangueira e Império Serrano), em SESIs (com um
projeto de Carnaval itinerante em Jacarepaguá, Tijuca, Petrópolis, Resende,
Barra do Piraí, Duque de Caxias, Vicente de Carvalho e Vassouras). Além de
participar dos blocos de rua que são sua paixão: defendendo seus sambas - foi
campeã no bloco Simpatia é quase Amor e tricampeã do bloco O Samba Brilha e
cantou com o Mulheres de Zeca.
Desde de 2013, é cantora,
compositora, instrutora de percussão e organizadora do Bloco Comuna Que Pariu,
bloco de enredo, que desfila no Centro da cidade do Rio de Janeiro, sempre com
uma temática sobre as demandas mais urgentes da sociedade. Representa a força
feminina do samba e das mulheres negras na música brasileira, pois samba é arte
que comove a massa, é resistência popular ancestral, é forma de falar do povo
para o povo. Atualmente está produzindo o primeiro CD de sua carreira, com
músicas inéditas em sua maioria, e apresentando compositores da atualidade, que
também são seus parceiros da vida, de tantas rodas, de todos os cantos.
@cantoranina
Valeu! Estou com o Samba na voz e no coração!
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