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PAPO DE SAMBA

 







SAMBA NA HORA!
 

@@@ Sambólotras, mais uma recordação... Coqueiro Verde, composição de Erasmo Carlos e Roberto Carlos @@@ Bebeto Cerqueira, Fabão, Gilsinho da Portela e Moises Santiago, boa estada na cidade @@@ Mais samba da semana, que está repleta, no personalsamba.com.br @@@


 


Coqueiro Verde 


 


Em frente ao coqueiro verde
Esperei uma eternidade
Já fumei um cigarro e meio
E Narinha não veio

Como diz Leila Diniz
O homem tem que ser durão
Se ela não chegar agora
Não precisa chegar

Pois eu vou me embora
Vou ler o meu Pasquim
Se ela chega e não me vê
Sai correndo atrás de mim

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Sambólotras, iniciamos o processo de reformulação do Blog e gostariamos de contar com as sugestões de voces que podem ser enviadas para contato@personalsamba.com.br.
 
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Clube do Choro - Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello – Inscrições 2013
 
As fichas de inscrição para o Primeiro Semestre de 2013 da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello ficarão disponíveis na seção “A Escola" a partir de janeiro. As mesmas poderão ser entregues na secretaria dos dias 28.01.2013 a 01.02.2013. O sorteio de vagas e os testes de nivelamento ocorrerão na primeira semana de fevereiro. Início das aulas: 18.02.2013. Informações: 3225-2761
Praça Onze





A Praça Onze é uma sub-região da Zona Central da cidade do Rio de Janeiro, cujo nome foi herdado de um antigo logradouro, hoje extinto.
A original Praça 11 de Junho (data da Batalha de Riachuelo) existiu por mais de 150 anos até a década de 1940 e era delimitada pelas ruas de Santana (a leste), Marquês de Pombal (a oeste), Senador Euzébio (ao norte) e Visconde de Itaúna (ao sul). A princípio denominada de "Largo do Rocio Pequeno", tornou-se nas primeiras décadas do século XX, um dos locais mais cosmopolitas da então Capital Federal, ao abrigar famílias de imigrantesrecém desembarcados. As etnias mais populares no entorno da Praça Onze eram os negros (na maioria oriundos da Bahia), seguidos pelos judeusde várias procedências. Portugueses, espanhóise italianostambém eram numerosos.
A região onde mais tarde existiria a Praça 11 de Junho era desabitada até o final do século XVIII, sendo terras inadequadas à lavoura e à edificação por se tratar de uma zona pantanosa. Foi somente após a chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro e a sua instalação no Paço de São Cristóvão que as primeiras estradas de acesso àquela área foram construidas. Em 1810, por ordem d'El Rey D. João VI, foi criada a "Cidade Nova", que ia do Campo de Santana até São Cristovão. Com ruas retilíneas e extensos lotes, muito se diferenciava da área central, congestionada de casas em lotes estreitos. Na mesma ocasião, o rei criou uma praça onde começava o Mangue de São Diogo: o Largo do Rocio Pequeno.
Apesar de ser a única praça de comércio da Cidade Nova, o Rocio Pequeno continuou quase deserto. Foi somente em 1842, já durante o Segundo Reinadoque o local voltou a receber a atenção das autoridades municipais. Um chafariz em cantaria, de estilo neoclássico, projeto de Grandjean de Montigny, foi instalado no centro do largo, servindo para o abastecimento das casas e estabelecimentos do entorno.
No ano de 1854, com a construção e inauguração da Fábrica de Gás, o Visconde de Mauá percebeu a necessidade de canalização do mangue, saneando o caminho até a Baía de Guanabara, bem como possibilitando um sistema hidroviário ligando o subúrbio ao Centro. Em 1858, o mesmo Mauá inaugurava a Estrada de Ferro Dom Pedro II, que cortava a Cidade Nova, ligando-a a vários subúrbios e ao interior da província.
Com a eclosão da Guerra do Paraguai uma onda de nacionalismo tomou conta do império. Com a vitória brasileira na Batalha do Riachuelo, o Largo do Rocio Pequeno foi rebatizado com a data do confronto. Foi também nesta época, com o declínio do sistema escravagista, que a Praça 11 de Junho passou a ser um bom destino para os imigrantes, pela proximidade com o porto e pelo comércio variado.

A presença cultural africana

Com a Abolição, grandes massas de ex-escravos se instalaram nas precárias "casas de cômodos" que abundavam nas ruas adjacentes à Praça 11 de Junho. Em breve, com os espaços esgotados, estes mesmos negros passaram a habitar casebres improvisados nas encostas dos morros. Um destes promontórios próximos à Praça 11 de Junho foi batizado de Morro da Favela por soldados regressados da Guerra de Canudos e deu origem à denominação hodierna e internacional dos agrupamentos miseráveis urbanos.
No raiar do século XX, a Praça 11 de Junho era o reduto por excelência dos negros cariocas. Das batucadas trazidas pelos negros baianos, misturadas ao lundu do Rio de Janeiro, nasceu o samba. Estudiosos e contemporâneos daqueles tempos são unânimes ao apontar a mítica "Casa da Tia Ciata" como o local onde o ritmo foi moldado.
Tia Ciata foi a maior conhecedora de músicas e ritmos africanos daquela comunidade, de onde saíram sambas históricos e compositores de talento. Em 1926, depois de longa perseguição policial, alguns compositores locais fundaram uma "escola de samba", nome eufêmico de uma assossiação recreativa sem ser, na verdade, de fins educacionais. A primeira foi a Deixa Fallar, cuja divisão, anos depois resultaria em várias outras escolas, como a Estácio de Sá, Mangueirae Portela. Em 1933, o prefeito Pedro Ernesto organizou o primeiro desfile oficial de escolas de samba na Praça 11 de Junho, do qual a Mangueira sairia vencedora. Os desfiles passaram a ser anuais, com grande afluência do público.

O bairro judeu

A Praça 11 de Junho também reuniu a maior concentração judaica da história da cidade do Rio de Janeiro. Os imigrantes judeus escolheram a Praça 11 de Junho pois a configuração das casas na região, com espaço para lojas no térreo e residências nos andares superiores, era perfeita para o comércio. Centenas de estabelecimentos judaicos, bem como clubes, grêmios políticos e sinagogas se instalaram na área, dando à Praça 11 de Junho ares de gueto europeu.

O encolhimento da Praça 11 de Junho

Na década de 1930, a Prefeitura do Distrito Federal planejou obras de modernização da região, o que incluíam a construção de uma nova artéria rodoviária que melhorasse o acesso do Centro à Zona Norte. Com isso, a Praça 11 de Junho foi grandemente reduzida. Pelo projeto, os quarteirões entre as ruas Senador Eusébio e Visconde de Itaúna seriam demolidos para a abertura da nova Avenida Presidente Vargas. Em 1941, começaram as demolições, que desalojaram centenas de famílias e que acabariam por derrubar 525 prédios, entre eles algumas construções históricas, como as igrejas de São Pedro dos Clérigos e de São Joaquim.

Referências na cultura

O ator Grande Oteloteve a idéia de protestar contra a decisão da prefeitura na forma de um samba. Ele levou uma letra para os compositores Max Bulhões, Wilson Batistae Herivelto Martins, sem lhes despertar o menor interesse. Mas Otelo era teimoso e Herivelto, para se livrar dele, compôs o samba em que aproveitou a idéia, desprezando os versos. Acontece que a composição – anunciando o fim da praça e dos desfiles e, de uma maneira comovente, exortando os sambistas a guardarem os seus pandeiros - superou as expectativas do autor, sugerindo-lhe uma gravação diferente, em que se reproduzisse o clima de uma escola de samba. E assim ele fez, tendo a novidade se tornado padrão para a execução de sambas do gênero. Além do canto, no estilo "empolgação", a cargo do Trio de Ouroreforçado por Castro Barbosa, foi primordial para que se estabelecesse tal clima o uso destacado de três elementos rítmicos - o tamborim, o apitoe o surdo. Até então, o apito era usado nas escolas de samba somente como elemento sinalizador, para comandar o desfile. Sua função rítmica, sibilando em tempo de samba, foi uma invenção de Herivelto, lançada nesta gravação:

Vão acabar com a Praça Onze
Não vai haver mais Escola de Samba, não vai
Chora o tamborim
Chora o morro inteiro
Favela, Salgueiro
Mangueira, Estação Primeira
Guardai os vossos pandeiros, guardai
Porque a Escola de Samba não sai
Adeus, minha Praça Onze, adeus
Já sabemos que vais desaparecer
Leva contigo a nossa recordação
Mas ficarás eternamente em nosso coração
E algum dia nova praça nós teremos
E o teu passado cantaremos

Atualidade

Engolida pela Avenida Presidente Vargas, a Praça 11 de Junho diminuiu de tamanho, passando a ser um local de apresentações regulares de espetáculos de circo. Na década de 1970, foi inaugurada, na região, a estação Praça Onze do metrô. Entre 1983 e 1986, houve uma tentativa do governo estadual de Leonel Brizola de transformar o local em um espaço regularizado para vendedores ambulantes, mas o projeto não deu certo devido à distância do local em relação ao centro da cidade. O atual monumento aZumbi dos Palmares situa-se em terreno que fazia parte da antiga Praça 11 de Junho.
Atualmente, a praça abriga um espaço para showsde música popular, o Terreirão do Samba. A presença judia permanece próxima à praça, na tradicional região comercial da
Fontes: Wikipédia, Filosofia do Samba e Samba de A a Z

Estácio definiu enredo para 2013. O homenageado será RILDO HORA.

Por
Simone Fernandes

Escola do Grupo de Acesso A, a Estácio de Sá vai homenagear em 2013 o gaitista, maestro, arranjador e produtor musical Rildo Hora. No currículo do homenageado da vermelho e branco, estão diversas composições e a produção musical de discos de Martinho da Vila e Zeca Pagodinho, entre outros.
O desfile da Estácio será criado pelo carnavalesco Jak Vasconcelos. A escola desfilará na Marquês de Sapucaí no Sábado de Carnaval.

MAKLEY MATOS
por Juliana Correia

O cantor e percussionista Makley Matos (acima em foto de Naima Silva/divulgação) chegou ao Rio de Janeiro em 2004, vindo de Vitória (ES). Enquanto soltava a voz nas rodas de samba do Beco do Rato, na Lapa; do Clube Renascença; da Pedra do Sal; do Boêmios de Irajá, do Cacique de Ramos e do Pau Ferro, estreitava laços de amizade com outros músicos e compositores.

A paixão pela música surgiu na infância. Ainda na Ilha de Santa Maria, em Vitória (ES), ouvia a avó cantarolar sambas de Ataulpho Alves e Monsueto durante as reuniões de família. O avô ouvia choro, em especial Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e o trombonista Raul de Barros. Seu pai e um tio integravam o quarteto Nó Na Madeira (ainda em atividade em Vitória), com samba, choro e bossa nova no repertório. Por três anos, Makley participou do quarteto substituindo o tio.

Fez parte de outros tantos grupos em sua terra natal até conhecer Brasília, no final da década de 90. Foi para lá com dois amigos e resolveram ficar. No Distrito Federal, depois do sucesso com o projeto “Gente do Samba” e de acompanhar artistas como Almir Guineto, Arlindo Cruz, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Guilherme de Brito, Nelson Sargento e Paulinho da Violaamadureceu a ideia de conquistar seu espaço no Rio de Janeiro.

Em 2006, Makley ganhou – ao lado da cantora Elisa Addor - o primeiro lugar no concurso “Novos Bambas do Velho Samba”, promovido pela casa noturna Carioca da Gema, na Lapa, onde ficou cinco anos como uma das atrações fixas.
Integrou o elenco do musical "É com esse que eu vou", de Sérgio Cabral (pai) e Rosa Maria Araújo, dirigido por Charles Moeller e Claudio Botelho. No elenco além de Makley, Soraya Ravenle, Marcos Sacramento, Beatriz Faria, Alfredo Del Penho, Lilian Valeska e Pedro Paulo Malta. Assista ao vídeo "É Com Esse Que Eu Vou" (Tema Eventos Culturais / Biscoito Fino) no final deste post.
O musical ficou em cartaz no Oi Casa Grande e teve temporada popular no Teatro João Caetano. Ao longo de um ano, o espetáculo viajou por sete capitais e permitiu que Makley vivesse o que considera um dos momentos mais especiais de sua vida ao regressar a Brasília e ao Espírito Santo:

-- Era todo mundo chorando! Meus familiares, eu, meus amigos. O espetáculo é divertido, mas nós chorávamos de emoção porque o palco é a consagração do artista. É bom demais poder reencontrar as pessoas que você ama quando se realiza um sonho. Para participar do musical, passei por um teste onde 12 cantores foram avaliados. O papel era apenas para um. E de repente estava eu com o pé na estrada, voltando ao lugar de onde saí, apresentando o meu trabalho. Experiência inesquecível!

AMIZADE COM TEMPERO CARIOCA
Além da herança musical recebida no berço, o cantor destaca a importância das rodas de samba e das amizades que fez no Rio. Paulinho Bicolor, músico que conheceu em Brasília, já morava na Lapa quando convidou Makley a ficar em sua casa até conseguir se estabelecer. Por intermédio dele, conheceu as primeiras batucadas em terras cariocas:

-- Aprendi muito com minha família, mas aprendi demais também no samba que rolava as terças no Beco do Rato e nas rodas do subúrbio. Por serem desplugadas, as pessoas participam mais. Enquanto um pede um tom e canta um samba, você do lado oposto já lembra de outro e pode cantar também quando chega sua vez. A roda gira e provoca a integração.

Makley é fã incondicional de João Nogueira e Roberto Ribeiro, mas se apaixonou pela obra de outros artistas, como Candeia:
-- Não conhecia toda a obra dele. Apenas as músicas mais famosas. Nessas rodas acabei me inteirando não apenas com o som, mas também a vida de Candeia. O seu discurso político, a preocupação com a questão cultural. E presto atenção. É ouvindo que aprendo!

Aos 38 anos, planeja produzir seu primeiro álbum através de um projeto de captação de recursos.



Jongo
O jongo, também conhecido como caxambu, tambu, tambor, é percebido como uma forma de expressão poética, musical e coreográfica, praticado por comunidades localizadas na Região Sudeste que se identificam como herdeiras dos negros escravos.
Assemelha-se com outras danças pelo uso do tambor e pela prática da punga ou umbigada, mas possui características próprias. Na realização do jongo forma-se uma roda de dançarinos e em seu centro um solista (jongueiro) puxa os cantos (pontos), respondidos em coro pelos participantes.

 


Irlan Resende

Site parceiro
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O CARNAVAL VOLTA PARA O PLANO PILOTO
leia a materia postada no Correio Braziliense



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Zeca Pagodinho Apresenta: O Quintal do Pagodinho, repleto de convidados

No dia 27 de março chegará às lojas o projetoZeca Apresenta: O Quintal do Pagodinho“. CD e DVDforam gravados em outubro do ano passado, na própria casa do sambista, em Xerém, no Rio de Janeiro.

O projeto é uma homenagem aos compositores – alguns deles pouco conhecidos pelo grande público – responsáveispor vários sucessos de Zeca. Estão presentes nomes como Zé Roberto, Trio Calafrio (Marcos Diniz, Luiz Grande e Barbeirinho), Leandro di Menor, Dunga, Efson, Nelson Rufino e Toninho Geraes, entre outros.

Estes parceiros constantes do artista carioca se juntam neste lançamentoa convidados especiais e outros grandes amigos de Pagodinho, tais como a madrinha Beth Carvalho, Jorge Benjor, Seu Jorge, Martinho da Vila, Arlindo Cruz, Sombrinha, Almir Guineto, Monarco, Mauro Diniz, Dudu Nobre e Xande de Pilares.

O “Quintal” abriu espaço ainda para representantes da nova geração do samba. Entre eles, Renato Milagres, Juninho Thybau, Trio Preto, Arlindo Neto, Mumuzinho, Mariene de Castro e para o coral da escola de música do Instituto Zeca Pagodinho.

Com produção musical de Rildo Hora, direção de DVD de Santiago Ferraz e arranjos de Paulão Sete Cordas, Eduardo Neves e Mauro Diniz, “O Quintal do Pagodinho” traz sambas antigos e inéditos. O primeiro single é “Em um Outdoor”,samba novo de Zé Roberto e o único interpretado por Pagodinho.

Pela segunda vez, Zeca Pagodinho abriu o seu quintal para receber amigos e parceiros e registrar o CD e DVD “Zeca Apresenta: O Quintal do Pagodinho ao vivo”, gravado em outubro na casa do sambista, em Xerém (RJ). O lançamento foi apresentado à imprensa na tarde desta quinta (22), no mesmo local das gravações do DVD, e deve chegar às lojas em 27 de março.

"O projeto existe há 10 anos em forma de CD, melhor ainda com um DVD. Agora bola pra frente. Queria gravar com os compositores cantando os próprios sucessos. A ideia é mostrar que não existe só Zeca, o meu sucesso é o de todo mundo. O que acontece aqui é o que acontece sempre, só que a diferença é que estava gravando”, contou Zeca.

O compositor, que começou sua carreira nas rodas em Irajá e Del Castilho, foi revelado no bloco Cacique de Ramos, no subúrbio carioca, e já gravou mais de 20 discos, reúne com freqüência em sua casa em Xerém a tropa de elite do samba para mostrar novas canções em um encontro regado a muita cerveja, feijoada, churrasco e alegria.

http://img.uol.com.br/materia-modulos/abre_aspas.gifO pessoal vai chegando, sentando, trazendo a couve para fazer o cozido. É sempre assim quando o meu pai vai escolher o repertório. O DVD tem esse clima de escolha do repertório, ele senta e junta os compositoreshttp://img.uol.com.br/materia-modulos/fecha_aspas.gifLuizinho, filho de Zeca

Apesar de morar hoje na Barra da Tijuca, Zeca diz que se sente mesmo em casa em Xerém. “Quando eu falo ‘lá em casa’, é sempre em Xerém. Aqui eu gosto de andar de ônibus, de carroça, sem falar nas rodas de samba que a gente faz. Gratidão que tenho por Xerém que me acolheu tão bem.” As rodas de samba são sempre assim, descreve: “cerveja nunca falta e comida também não. Eu só gravo o que eu gosto.”

Em clima descontraído, de bermuda xadrez, blusa azul regata e sandália, o compositor era o grande anfitrião da festa e recebeu pessoalmente todos os seus amigos, cantores e compositores. Andava para cima e para baixo com o seu neto Noah, de 2 anos. “Avô mais babão que ele, não tem”, disse o filho de Zeca, Luizinho, tio de Noah. “O pessoal vai chegando, sentando, trazendo a couve para fazer o cozido. É sempre assim quando o meu pai vai escolher o repertório. O DVD tem esse clima de escolha do repertório, ele senta e junta os compositores”, contou Luizinho.

Para a escolha do repertório do DVD, foram feitas três ou quatro reuniões regadas a comida e a cerveja. No lançamento, não podiam faltar Jorge Aragão, Arlindo Cruz, Dudu Nobre e Almir Guineto. Além deles e de Zeca, estiveram presentes no "quintal" 24 convidados que participaram da gravação entre amigos compositores e cantores. O mais novo era Arlindinho de 20 anos, filho do Arlindo Cruz, e o mais velho Luiz Grande, de 65, do Trio Calafrio.

Zeca já pensa em turnê mas ainda não divulga. Como vai ser difícil levar toda a trupe, pretende levar sempre três ou quatro amigos para cantar com ele. Zeca disse ainda que pretende dar continuidade ao projeto e gravar outro DVD“se Deus quiser”.


Grande entusiasta do samba e do pagode, Zeca criou o projeto do “Quintal de Pagodinho”, uma homenagem aos compositores responsáveis por vários sucessos seus. A primeira edição, lançada em 2011, saiu apenas em CD. Agora, a segunda edição em DVD quer mostrar o clima na casa de Zeca em Xerém: muita descontração no pé da serra de Petrópolis. A ideia era captar em vídeo e áudio o calor e a essência dessa celebração que mescla o melhor do repertório do samba.

Pagodinho repete a dose depois de 10 anos e traz ao público nomes como Zé Roberto, Trio Calafrio (Marcos Diniz, Luiz Grande e Barbeirinho), Pretinho da Serrinha, Leandro di Menor, Dunga, Efson, Nelson Rufino, Toninho Geraes, muitos desconhecidos pelo grande público. No disco, Zeca também faz uma surpresa e chama convidados especiais, além de frequentadores assíduos do seu quintal para dar uma canja, como a madrinha do samba Beth Carvalho, Jorge Benjor, Seu Jorge, Martinho da Vila, Arlindo Cruz, Sombrinha, Almir Guineto, Monarco, Mauro Diniz, Dudu Nobre e Xande de Pilares.

Faixas como “Dolores e suas desilusões” com Monarco, “Minta meu sonho”com Jorge Aragão, “Canto da Rainha” com Beth Carvalho e Arlindo Cruz, “Vou Botar teu nome na macumba” com Dudu Nobre e “Roda Ciranda” gravado com Martinho da Vila, são alguns dos sucessos no DVD. O “Quintal” abriu também espaço para novos nomes no mundo do samba como Renato Milagres, Juninho Thybau, Trio Preto, Arlindo Neto, Mumuzinho, Mariene de Castro e para o coral da escola de música do Instituto Zeca Pagodinho.

O CD e DVD de 25 faixas “Zeca Apresenta: O Quintal do Pagodinho” tem produção musical de Rildo Hora e arranjos de Paulão Sete Cordas, Eduardo Neves e Mauro Diniz, o lançamento rememora sambas antigos e inéditos, tendo como primeira música “Em Um Outdoor”, samba novo de Zé Roberto e o único interpretado por Pagodinho.

No próximo domingo (25) às 19h, o Multishow vai exibir o conteúdo do DVD, o registro do evento realizado pelo sambista em sua casa em Xerém, para assinantes.


 






 

   
 
 













 

 






 


 
 
 
 
 











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