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SAMBISTA DE FATO - NELSINHO FELIX

NELSON FÉLIX
Por: Helenice Castro


Cantor e percussionista, carioca da Vila da Penha, salgueirense, pesquisador de música, admirador de vários gêneros, tem o samba como sua paixão maior. Como vocalista do grupo Papo Furado, ainda adolescente, já interpretava sambas clássicos de mestres como Cartola e Nelson Cavaquinho, numa época em que o gênero andava meio esquecido e tinha poucos adeptos.
Apresentou-se em palcos importantes da cidade como o Teatro da Caixa, o Clube do Choro e o Clube do Samba do Feitiço Mineiro, se profissionalizou e ganhou respeito e admiração dos freqüentadores das rodas de samba da Capital Federal.
Como percussionista, acompanha a constelação das excelentes cantoras de samba da cidade, revelando estreita intimidade com instrumentos percussivos e generosa herança musical, com a naturalidade própria dos que têm o samba nas veias.


Cantando, apresenta afinação impecável e extensão vocal que impressiona aos ouvidos mais apurados. Voz de timbre forte, encorpado nos graves e suave nos agudos, seu repertório reúne obras de sambistas imortais como Geraldo Pereira, Noel Rosa e Candeia, e de contemporâneos como Monarco, Paulinho da Viola e Dona Ivone Lara, além de algumas composições autorais.
O primeiro contato com as teorias musicais foi na Escola de Música de Brasília. Da prática, isso ele já sabia! Nascido no berço do samba - filho de Elizeu Félix, percussionista que formou, junto com Mestre Marçal e Luna, a conhecidíssima trinca de percussão que fez escola e esteve presente em gravações de discos de samba e MPB ao longo de três décadas - sua relação com o samba iniciou-se ainda nas fraldas, quando acompanhava o pai, à época percussionista da Beth Carvalho, em encontros informais, em festas na casa da cantora, nos já famosos natais quando Beth ainda morava em apartamento e reunia o pessoal mais chegado, e nos primeiros natais na casa da Gávea, lá estava o “garoto sorriso”, como era conhecido pelos amigos do pai.
Além do DNA e da influência do meio, Nelsinho (como gosta de ser chamado) também cresceu rodeado de instrumentos percussivos, ferramentas de trabalho do pai e seus brinquedos preferidos. Ao menor descuido, lá estava ele, junto com o irmão Daniel Félix, também percussionista, com baquetas, tamborim, chocalho, agogô e pandeiro, o mais preferido de todos os brinquedos.
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Nos dias 16, 17 e 18 de abril, Nelson Félix abrirá o show da cantora Dhy Ribeiro, no Rio Cenarium, Lapa-Rio de Janeiro.


Contatos:
Helenice Castro
(61) 81181705
helenicecastro@yahoo.com.br

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